Concretismo
Concretismo
Aluno: Eder Ferreira / Luiz Santana Turma: 2M3
Serra – ES
O Concretismo surge na Europa, por volta de 1917, na tentativa de se criar uma manifestação abstrata da arte.
A busca dos artistas era incorporar a arte (música, poesia, artes plásticas) às estruturas matemáticas geométricas. A intenção deste movimento concreto era desvincular o mundo artístico do natural e distinguir forma de conteúdo.
Para os concretistas a arte é autônoma e a sua forma remete às da realidade, logo, as poesias, por exemplo, estão cada vez mais próximas das formas arquitetônicas ou esculturais. As artes visuais não figurativas começam a ser mais evidentes, a fim de mostrar que no mundo há uma realidade palpável, a qual pode ser observada de diferentes ângulos.
Por volta de 1950, a concepção plástica da arte chega ao Brasil através do suíço Max Bill: artista, arquiteto, designer gráfico e de interiores. Bill é o responsável por popularizar as concepções da linguagem plástica no Brasil com a Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956.
As características gerais do concretismo na literatura são:
O banimento do verso.
O aproveitamento do espaço do papel.
A valorização do conteúdo sonoro e visual.
Possibilidade de diversas leituras através de diferentes ângulos.
Algumas das principais obras do concretismo são:
- Teoria da Poesia Concreta de Décio Pignatari (1965)
- Poetamenos (1953) e Pop-cretos (1964) de Augusto de Campos
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Galáxias (1963) de Haroldo de Campos