Concretismo
É um movimento vanguardista que surge na Europa em 1950, incialmente na música erudita e nas artes plásticas. No Brasil, teve a Literatura como manifestação precursora.
Advindo do movimento abstracionista moderno, o concretismo defendia a racionalidade rejeitava o expressionismo, o acaso, a abstração lírica e aleatória. O objetivo era aliar os recursos gráficos (música, poesia e artes plásticas), terminando assim com distinção entre formas e conteúdo.
Em 1960, o movimento teve seu auge, poetas e músicos passaram a se evolver com temas sociais como ligação pessoal, sem suas obras sofrerem maiores influências. As obras surgidas no movimento passaram a ser preocupar com a inovação da linguagem. O poeta russo Vladímir Maiajóvski dizia que, não há arte revolucionária sem forma revolucionária, muitos artistas defendiam tal afirmação.
Os artistas precursores deste movimento foram:
Os concretistas produziam meios para que a realidade fosse incorporada ao trabalho artístico. Dessa forma os quadros e as poesias apontavam para as figuras arquitetônicas e esculturais do cotidiano possibilitando assim diferentes leituras visuais.
Artes Plásticas
O concretismo surge no cenário artístico internacional em 1954, como uma evolução do Abstracionismo e não como uma oposição a esse movimento. Quando começa a funcionar regularmente a Escola Superior da Forma em Ulm, na Alemanha.
Dente muitos artistas, Max Bill explora essa concepção de arte concreta, defendendo a incorporação de processos matemáticos à composição artística e a autonomia da arte em relação ao mundo natural. A obra de arte não representa a realidade, mas evidencia estruturas, planos e conjuntos relacionados, que falam por si mesmos. Assim faz a distinção entre o Abstracionismo e o Concretismo. Apesar disso, a expressão “arte abstrata” prevaleceu na terminologia de muitos artistas e críticos para indicar as obras não figurativas.
Literatura
Nascida oficialmente