Concordância Verbal
Instituto de Letras e Comunicação
Faculdade de Letras
Disciplina: Oficina de Compreensão e Produção em Português
Docente: Emannuel Fontel
Discente: Tamires Amador Matrícula: 12126001301
Discente: Beatriz Araújo Matrícula: 12126000401
ROTEIRO APRESENTAÇÃO
CONCORDÂNCIA VERBAL
1. INTRODUÇÃO
A concordância verbal (CV) na língua portuguesa, assim como em outras línguas, é realizada entre o sintagma sujeito e o verbo. Aquele possui marcas de número e pessoa, que também aparecem neste e que permitem a identificação do sintagma sujeito mesmo quando ele não está realizado foneticamente na oração. Percebemos, portanto, uma redundância de marcas de concordância.
a. Nós gostamos de conversar durante a aula.
b. Gostamos de conversar durante a aula.
c. Nós gosta de conversar durante a aula.
A concordância verbal no português falado no Brasil é sistematicamente variável. Então, é importante observar que as condições estruturais que exercem influência na variação são de natureza diversa, como por exemplo: saliência fônica do verbo na posição singular/plural, paralelismo no plano discursivo, paralelismo no plano oracional, posição e distância do sujeito em relação ao verbo e presença/ausência de pausa entre o sujeito e o verbo.
Exemplos:
Eles GANHA dimais.
Eles GANHAM demais.
As coisa TÁ muito cara.
As coisas TÃO muito mais caras né?
2. CONCORDÂNCIA VERBAL NA GRAMÁTICA NORMATIVA
Na oração (Concordância verbal – teoria Celso Cunha)
A solidariedade entre o verbo e o sujeito que ele faz viver no tempo, exterioriza-se na CONCORDÂNCIA, isto é, na variabilidade do verbo para conformar-se ao número e à pessoa do sujeito.
A CONCORDÂNCIA evita a repetição do sujeito, que pode ser indicado pela flexão verbal a ele ajustada:
Eu trabalhei no duro, sei o que é cortar seringa. (PEREGRINO JÚNIOR)
1. Regras gerais
1.1. Com um só sujeito
O verbo concorda em número e pessoa com o seu sujeito, venha ele claro ou