Concordância verbal
Aprenda a concordar o verbo com o sujeito
DÍLSON CATARINOespecial para o Fovest OnlineA concordância verbal é um dos aspectos gramaticais mais temidos pelos estudantes. A única maneira de usar o verbo convenientemente, em relação à concordância, é raciocinar, encontrar o sujeito a que o verbo se refere, a fim de deixar este no mesmo número e pessoa que aquele. Hoje estudaremos apenas alguns casos especiais.
Concordância verbal consiste no estudo do verbo quanto à maneira como ele deverá surgir na frase (singular ou plural), dependendo de qual elemento seja o sujeito da oração, ou até dependendo da própria existência do sujeito. Se o sujeito for um substantivo singular, o mesmo ocorrerá com o verbo; se for um termo no plural, o verbo também o será. Por exemplo: "O prédio ruiu"; "Os bombeiros chegaram". Para se encontrar o sujeito, pergunta-se ao verbo "Que(m) é que...?".
CASOS ESPECIAIS:
Verbo SER: Decerto, se apresentarem a frase "O vestibular são as esperanças dos estudantes" a maioria dirá que há inadequação, pois "O vestibular são..." parece estar errado, não é mesmo?
Mas está certo, pois o verbo ser, quando tiver como sujeito e como predicativo do sujeito elementos numericamente diferentes (um no singular, outro no plural), deverá concordar com o plural, não importando a sequência em que os elementos se encontrem na oração.
Ex.:"O mundo dela são as suas bonecas"; "Nem tudo são alegrias na vida".
Essa concordância só não ocorrerá, se o sujeito for um nome próprio ou indicar pessoa; nesse caso, o verbo ser concordará com a pessoa.
Ex.:"O homem é cinzas"; "Mariella é as alegrias da família".
Outro caso especial do verbo ser ocorre em frases que indicam quantidade: Qual é o certo? "Trezentos gramas de carne é (ou são) o suficiente para esse prato"? A resposta é "Trezentos gramas de carne é o suficiente", porque o verbo ser ficará no singular, quando o predicativo for uma expressão como "muito, pouco, o bastante, o