concordancia
Ensino Médio
Série: 3ª
2º Trimestre
Assunto: Roteiro e exercício da Recuperação
Aluno(a):
Professora: Juliane Galindo
Data:22/09/12
Valor:
Nota:
Av Ass. do responsável:
Conteúdo:
- Interpretação
- Concordância nominal e verbal
- Regência verbal e nominal
- Elementos de coesão
Palavra
Em constante evolução e empregando mecanismos de muita criatividade, uma língua não para de anexar novos termos, enquanto outros caem no esquecimento
“Diz quem foi que inventou o analfabeto e ensinou o alfabeto ao professor”, indaga o músico e compositor Chico Buarque na canção Almanaque, de 1981. Quem, como Chico, nunca se perguntou onde é que nosso bê-á-bá começou? Pelo menos dois campos do conhecimento podem nos desvendar os segredos das palavras: a etimologia, que se encarrega de explicar a origem e evolução delas, e a filologia, que revela a história dos idiomas. Sendo assim, se alguém pode responder à pergunta do compositor, são os estudiosos dessas áreas. O que se pode adiantar aos interessados no assunto é que há risco de nunca verem saciada sua curiosidade acerca dos caminhos que levam às origens e aos significados das palavras que compõem nossa língua no decorrer do tempo. É como um efeito dominó: uma dúvida leva a outra que leva a outra...
Até meados de 2004, por exemplo, não se havia ouvido falar da palavra descatracalização, que pode ser entendida como facilitação – embora um conhecido personagem do cartunista Laerte, chamado justamente Homem-Catraca, já satirizasse, há muito tempo em tiras no jornal Folha de
S.Paulo, as inúmeras dificuldades impostas ao indivíduo e à sociedade. No entanto, de repente, o termo estava em artigos de jornais, chegou a ser tema de redação do Vestibular 2005 da Fuvest (Fundação
Universitária para o Vestibular) e foi incorporado pela publicidade. Em fevereiro, valendo-se do termo usado na prova, estudantes que protestavam em frente ao prédio da Fuvest, na Cidade