concordancia
Nessa concepção, desconsideram-se os usos da linguagem oral e as condições efetivas de sua produção. É importante destacar que tal representação do oral aparece essencialmente em respostas dadas por alunos que ainda cursam o quarto semestre de licenciatura (mais especificamente, por 6 deles - o que corresponde a um pouco mais da metade dos alunos pesquisados dessa série), constando em apenas uma das respostas elaboradas por alunos do sexto semestre. A segunda representação que se faz ver em nossos dados é a do oral como uma modalidade profundamente atrelada e dependente da norma escrita da língua, como se pode observar nos trechos que seguem: IV. “A linguagem oral deve ser ensinada na escola na sua maneira mais formal, ou seja, deve se aproximar ao máximo da norma dita padrão; é certo que o falante deve se adequar a cada situação, mas sabendo falar de uma forma mais correta, também vai saber interagir em outras situações.” (4o / 8 / A)
V. “(...) A linguagem oral é trabalhada em conjunto: eles (os alunos) perguntam o certo e usamos o dicionário para tirar as dúvidas. Construímos cartazes e afixamos para consultarem sempre que necessário. Quando surge alguma palavra ‘torta’, questionamos: “- Será que é assim? O que é isso?” E assim eles se autocorrigem.” (4o / 9 / P)
VI. “(...) mesmo nos esforçando e policiando, não conseguimos falar sempre corretamente e empregando a língua perfeitamente. A linguagem oral é dinâmica e influenciada (bombardeada) por modismos e