Conclusão - vida de david dale
Todas as informações obtidas com o filme levam á reflexão sobre o quão eficiente é a pena de morte e até que ponto ela seria justa. Ainda que houvesse a comprovação da culpa de um réu, por que matá-lo? Essa é a grande questão a ser discutida. Quanto vale uma vida? A vida de alguém vale mais que a do outro?
Ao menos no Brasil, o direito à vida está estampado no Artigo 5° da Constituição Federal vigente. Mas, ainda que a população acredite que a pena de morte seja proibida no País, ela é permitida em caso de guerra declarada. Mas muitos países utilizam dessa pena em diversos casos. China, Estados Unidos, Cuba, Índia e Japão são alguns exemplos.
As intenções de estabelecer a pena de morte são inibir os criminosos, diminuir custos com carceragem e eliminar indivíduos indesejáveis à sociedade. Elas são questionáveis: os índices de assassinato e de outros crimes sórdidos não são menores nos países ou nos estados que aplicam a pena; a sociedade não tem contato com o indivíduo, o que justifica sua falta de interesse por essa vida, mas isso não significa que ele não seja importante para alguém. Existe a possibilidade de inocentes serem condenados a morte, e o ser humano é imprevisível. Ninguém garante que, embora haja cometido o crime, a pessoa não possa se regenerar. Aquele pode ter sido um momento de conturbação.
Os métodos de execução também devem ser questionados. No mundo atual, ainda utilizam-se apedrejamento, fuzilamento, cadeira elétrica, forca, câmara de gás, decapitação. E, países como os Estados Unidos da América, têm hoje a injeção letal como meio mais empregado. A sociedade vê a injeção como um procedimento de menor sofrimento para o condenado, mas a real situação difere dos conceitos criados pelas pessoas.
O processo de execução por injeção letal leva mais tempo que os demais, pois requer que o condenado seja amarrado à cadeira e que os cateteres sejam ligados a ele. São injetados três conteúdos distintos e