CONCLUSÃO DO ESTUDO DE CASO
Após a observação dos resultados das entrevistas realizadas, pode-se depreender que mesmo com as disparidades dimensionais que existem nas duas unidades da APAE pesquisadas, há uma convergência de ideias entre os profissionais envolvidos.
O primeiro ponto a ser analisado para se concluir que as ideias se assemelham volta-se para o aspecto da presença dos assistentes sociais na APAE de Teófilo Otoni, fato que não se repete em Pavão. De modo geral, existe uma observação de que o espaço da Escola Especial carece de uma atenção igualmente especial e que esta tem no assistente social o profissional preparado na teoria e na prática para exercer esta atribuição.
Poucos entrevistados, em ambos os espaços, se opuseram à inserção do assistente social no âmbito educacional e, aqueles que assim o fizeram não demonstraram ser esta atitude uma reprovação à tal inserção, mas por crerem que outros profissionais suprem tal lacuna.
Outro ponto importante sugere que é latente a expressão da questão social nestes espaços educacionais e isto dificulta a aplicação da atividade pedagógica, tornando ainda mais árdua a tarefa de educar.
Os pais, apesar de terem a opinião um pouco diversa dos demais entrevistados sobre a atividade do assistente social em si, demonstraram encontrar no mesmo um amparo necessário à dissipação de suas dúvidas, que não se restringem ao seu filho, o discente, mas se expande em direção a todo o grupo familiar.
Uma ressalva a ser feita talvez mais de cunho interpretativo, deve-se à visão, por vezes distorcida, do que é a real atribuição dos assistentes sociais. Um fato isolado mas que ilustra notoriamente tal distorção é a de uma profissional de nível superior, integrante do grupo de entrevistados e atuante em um dos espaços que atribuiu aos assistentes sociais a obrigação de exercício da caridade, como integrante de suas atribuições profissionais. Este conceito remete aos primórdios, talvez até antes mesmo de o Serviço Social ser