conclusão agreste
Diante da diversidade histórica que existe no Brasil , desde os tempos coloniais até os dias atuais , sempre encontramos o Agreste como uma importante região intermediaria do nordeste brasileiro, não somente no contexto histórico, mas também, na conjuntura econômica, política e cultural brasileira. Diante de tal raciocínio, o que quisemos mostra um pouco a respeito desta região.
O agreste é a segunda sub-região nordestina em importância econômica e se situa numa faixa de terra estreita em seu sentido Leste-Oeste e mais alongada no sentido norte-sul e que se estende do estado do Rio Grande do Norte ao Sul do estado da Bahia. Está estabelecida entre o Sertão de clima quente e seco do tipo tropical semiárido e a Zona da Mata de clima quente e úmido do tipo litorâneo úmido por conta disso possui em uma zona de transição entre essas sub-regiões. Caracterizando-se por uma economia diversificada com o cultivo de lavouras, o agreste possui índices de pluviométricos moires que o do sertão, ainda assim continua sendo uma região sujeita a secas periódicas.
Durante o período colonial, o Agreste era uma zona de policultura e de criação de gado destinada ao abastecimento de gêneros alimentícios para a Zona da Mata. Mesmo hoje os vários cultivos algodão, café, frutas tropicais, arroz, milho e feijão e a produção leiteira e de gado de corte possui a finalidade herdada do período do Brasil colônia, abastecendo os grandes centros e as cidades do litoral nordestino.
A produção agrícola é feita, em pequenas propriedades de terra, chamadas de minifúndio.
O agreste também cumpre a função de fornecedora de mão-de-obra temporária aos canaviais da Zona da Mata. Dentre os principais centros urbanos do Agreste estão: Campina Grande, no estado da Paraíba, Caruaru, em Pernambuco e Feira de Santana, na Bahia.