Concisão
O que é ser conciso, e o que é ser preciso na escrita?
Há autores que apresentam uma característica expressiva em seus textos: gastam muitas palavras para comunicar suas ideias. São detalhistas, preferem explorar as ideias em várias facetas. Outros têm características opostas: expressam suas ideias em poucas palavras, comunicam o essencial, vão direto ao raciocínio.
Se há o exagero expressivo, comete-se o erro chamado prolixidade. Se há muita economia de ideias, caímos no erro do hermetismo. Entre esses dois extremos, há os textos mais fluentes e cheios de palavras ou os mais densos e contidos. Assim, começamos a falar em concisão e precisão da linguagem.
Concisão e precisão
Concisão é a qualidade de dizer o máximo possível com o mínimo de palavras.
Precisão é a qualidade de utilizar a palavra certa para dizer exatamente o que se quer. Podemos considerar a concisão e a precisão como qualidades que caminham juntas, têm afinidade. Mas a concisão verifica-se na frase e a precisão, no vocábulo. 1. Texto conciso e texto preciso
Texto conciso é aquele em que as ideias se condensam em frases e períodos que expressam o essencial do que se quer comunicar. Em um texto preciso, todas as palavras traduzem exatamente as ideias do autor e não entram em choque com conceitos estabelecidos.
Para lembrar:
O antônimo (ou o contrário) da concisão é a prolixidade. O contrário da precisão é a imprecisão.
2. Quando a redundância é necessária
A redundância é uma das falhas mais comuns da falta de concisão. Ser redundante significa dizer a mesma coisa mais de uma vez. É repetir palavras, termos e expressões já expressas anteriormente. Geralmente a redundância prejudica um texto. Mas há situações em que ela é justificável e necessária, como em um texto didático em que o autor repete de propósito conceitos ou os redige em outras palavras, usando a repetição como um recurso para acentuar pontos importantes do assunto.
3. A fala e a escrita
Não