Concepções Políticas
Thomas Hobbes
Estado de natureza
É a liberdade que o homem possui de usar seu próprio poder e de fazer tudo àquilo que seu próprio julgamento e razão acharem o mais adequado; e com a mesma podem todas as coisas. No entanto, essa liberdade gera anarquia, guerra, egoísmo, insegurança, medo e angústia. Até porque os homens têm interesses egoístas, sendo o homem o lobo do próprio homem.
Contrato social
É a transferência mútua e voluntária de direitos. As pessoas renunciam sua liberdade, abdicando de sua vontade, em favor de um homem ou uma assembleia de homens para representá-las, mantendo a ordem e a estabilidade. A renúncia da liberdade só tem sentido com a transferência do poder a determinada pessoa ou a um grupo de pessoas. Assim, para ele o bom convívio não é de boa vontade, nem é agradável, mas sim convencional e como forma de artifício, querendo paz e fundando um estado social.
Democracia
O poder político legítimo é aquele que se institui a partir do consenso, do consentimento de todos, visando realizar o interesse comum de toda a sociedade. Ou seja, Hobbes promove uma revolução: não é mais o indivíduo que existe em função do Estado, mas é o Estado que deve existir em função do indivíduo. E mais que isso, o Estado e a Sociedade são fundados e ordenados a partir da vontade livre de indivíduos.
Soberania
O poder do soberano deve ser absoluto e ilimitado, sendo que tudo que ele faz é investido da autoridade consentida pelo súdito. É o soberano que prescreve as leis, escolhe conselheiro , julga, faz a guerra e a paz, recompensa e pune. O seu poder é exercido através da força, para gerar temor. Hobbes não defende o absolutismo real, mas para ele independentemente de o Estado ser monárquico, aristocrático ou democrático, depois de instituído não pode ser contestado. Pois o individuo abdica da liberdade dando poder ao Estado para proteger sua própria vida e a propriedade individual.
John Locke
Estado de natureza e Contrato social
Os