Concepções da Linguagem
A primeira concepção é a linguagem como forma de expressão do pensamento, que consiste na ideia de que a linguagem era considerada como uma tradução do pensamento, e partia de uma gramática normativa estática, onde o conceito do “certo e errado” era imprescindível para a distinção do ser falante. No ensino da língua era valorizado as formas gramaticais pré-estabelecidas, ou seja, um ensino prescritivo sem espaços para as variações linguísticas, ressaltando a importância das regras a serem seguidas.
A segunda concepção é a linguagem como instrumento de comunicação, pelo qual a língua é vista como um código que transmite uma mensagem, tomando forma fora de nossos pensamentos. No ensino, os alunos tornaram-se mais ativos no aprendizado, buscando conhecimentos para melhor desenvolverem suas capacidades comunicativas. Já as escolas passaram a ser menos autoritárias, e os professores a facilitar o conhecimento e a compreensão do aluno, e não ficar apenas impondo e vetando as ideias dos mesmos. Fazendo com que houvesse um melhor crescimento e aproveitamento do indivíduo enquanto ser social e sujeito à comunicação.
A terceira concepção, que tem a linguagem como forma de interação, acerca de um ensino mais eficaz e que capaz de desenvolver melhores caminhos para a interação humana, sendo assim, na escola todos tornam-se sujeitos passíveis de interação. O aluno passa a ter um aprendizado mais ativo, conseguindo perceber a língua e seu uso de forma mais clara e presente em seu cotidiano, sabendo discernir as diversas utilizações da língua, não apenas aprendendo através de repetições e métodos tradicionalistas. Passa-se a exercer uma reflexão sobre a língua, pela qual o indivíduo adquire uma independência intelectual, e passa a ter várias compreensões daquilo que lhe é apresentado, atribuindo valores e significados de acordo com sua própria visão de mundo. Reforçado pela análise de KOCH e TRAVAGLIA: “(...) A terceira concepção, finalmente