Concepcao D Corpo Com O Tempo
Na Antiguidade ou Idade Antiga: –
O corpo era radicalmente idealizado, treinado, produzido em função do seu aprimoramento, a imagem idealizada corresponderia ao conceito de cidadão, que deveria tentar realiza-lo, modelando e produzindo o seu corpo a partir de exercícios e meditações.
A mulher era considerada uma deusa , pois dela vinham novas vidas.
O corpo era visto como elemento de glorificação e de interesse do Estado.
Características físicas eram determinantes na distribuição das funções sociais.
O corpo nú era objeto de admiração, a expressão e a exibição de um corpo nú representava a sua saúde e os Gregos apreciavam a beleza de um corpo saudável e bem proporcionado.
O corpo era valorizado pela sua saúde, capacidade atlética e fertilidade.
O corpo belo era tão importante uma mente brilhante.
A civilização grega não incluía as mulheres na sua concepção de corpo perfeito, que era pensado e produzido no masculino.
As leis da cidade aplicavam, inclusive, normas diferentes aos corpos masculinos e femininos, sendo que nelas os homens poderiam andar nús, já as mulheres não, à elas eram impostas a cobrirem o corpo.
Os corpos também eram instrumentos de combate.
Foucault chama essa época de “cultura de sí”
No Cristianismo ou Idade Média: –
A igreja acaba com as festas populares, as termas, teatros, jogos e com cuidados com o corpo, agora só a alma é importante. A sociedade é composta por: Oratores, Bellatores e Laboratores. Essas três ordens que compõe a sociedade tripartite medieval, são em parte definidas por sua relação com o corpo.
Concebe que “cada homem se compõe, assim, de um corpo, material, criado e mortal, e de uma alma, imaterial ,criada e imortal.”
O corpo passa da expressão da beleza para fonte de pecado, passa a ser “proibido”.
Perante o deus cristão, o deus que estava em toda a parte, os homens e as mulheres deviam ocultar o corpo. Nem os casais, na intimidade, ele deveria ser inteiramente desvelado. O pecado rondava