Concentração das Industrias
Após a década de 1950 são conhecidos por diferentes classificações: Países Subdesenvolvidos Industrializados, Novos Países Industrializados (NIPs), Economias Emergentes. Outro aspecto em comum entre essas nações é a dependência de tecnologia dos países desenvolvidos. As empresas com sede nos países desenvolvidos, visando expandir seu mercado consumidor e obter maior lucratividade, passaram a instalar filiais em países subdesenvolvidos. Ao instalar filiais nesses países, as transnacionais se beneficiam com mão de obra barata, incentivos fiscais, abundância de matérias primas, doação de terrenos, etc. Por outro lado, os países subdesenvolvidos aumentam a geração de emprego e se industrializam.
Outro elemento importante para a industrialização dos países subdesenvolvidos foi a necessidade de reduzir as importações, ou seja, produzir para abastecer o mercado interno. Esse processo impulsionou a industrialização dos países latino-americanos, como, por exemplo, o Brasil, a Argentina e o México. Posteriormente, essas nações iniciaram o processo de internacionalização do mercado, recebendo, portanto, filiais de empresas transnacionais.
Na década de 1980, outros países se industrializaram, com destaque para as nações asiáticas: Índia, Malásia, Tailândia, Indonésia e China, que, atualmente, é uma das maiores potências econômicas do planeta, com seu Produto Interno Bruto - PIB sendo o terceiro maior do mundo, atrás somente dos Estados Unidos e do Japão.
Os Novos Países Industrializados têm apresentado grande destaque no cenário econômico global, aumentando a representatividade política nos organismos internacionais, além de expandirem suas empresas para vários países, inclusive instalando filiais em nações industrializadas. O Brasil, por exemplo, possui mais