Caso empresas prestadoras de servi os
TRANSFORMAÇÃO MINEIRO
FABRÍCIO ALVES DE ALMEIDA
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas – FACESM fabricio.alvesdealmeida@gmail.com ANTÔNIO SUERLILTON BARBOSA DA SILVA
RESUMO
Este artigo tem como objetivo principal calcular o nível de concentração da indústria de transformação mineira, para o período 2000-2010, a partir da mensuração de índices de concentração evidenciados pela literatura econômica (Razão de Concentração, HirchsmanHerfindahl e o Coeficiente de Entropia de Theil). A variável utilizada no cálculo dos índices foi o número de empregados, extraído da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os resultados mostraram uma razoável concentração no setor, mas que ao final do período analisado, há uma reversão dessa concentração. Palavras-chave: Concentração industrial, Indústria de Transformação, Indústria de Minas
Gerais, índice de concentração.
1.
INTRODUÇÃO
A indústria em Minas Gerais, segundo De Paula (2002), teve origem no século XIX,
tendo a atividade industrial centrada na província, que era onde se localizavam as minas auríferas e destacavam os setores de mineração, auríferas subterrânea, siderúrgica e indústria têxtil. Segundo Oliveira (1976), o Estado de Minas Gerais foi pioneiro – no Brasil – na formação de distritos industriais, iniciado a partir de 1910. Mas esse aglomerado de indústrias teve sua expansão na década de 1940, com a Segunda Guerra Mundial.
Almeida e Bastos (2008), investigando a literatura sobre concentração industrial, afirmam que algumas regiões, principalmente aquelas onde era eminente a concentração de empresas de determinados setores industriais, se destacaram por apresentar uma performance econômica superior à média da economia em que se inseriam. Esta singularidade foi facilmente percebida pelos pesquisadores.
Britto (2000) analisa as diretrizes das estruturas industriais na economia brasileira e
apresenta