Conceitue Colonato.
No contexto histórico brasileiro, se refere ao processo de importação de mão de obra estrangeira, na segunda metade da década de 1800.
No Brasil
Logo após o fim da escravidão, no século XIX, o governo de algumas províncias, especialmente São Paulo, começou a trazer imigrantes europeus para trabalhar nas grandes fazendas de café. As famílias imigrantes assinavam um contrato onde recebiam um adiantamento e em troca, concordavam em cuidar de um determinado número de pés de café. Porém, ao fim do contrato, os colonos, que recebiam um pagamento mínimo, teriam de pagar juros sobre o adiantamento, gerando uma dívida que os prendia às fazendas.
Em Moçambique
Em Moçambique colonial, o colonato consistiu em aldeias construídas por colonos portugueses em regiões rurais, com apoio do governo colonial, com vista à ocupação efetiva do território, através do desenvolvimento agrícola e rural.
O termo também se aplica às colônias ou assentamentos de judeus estabelecidos na Cisjordânia, na Faixa de Gaza e em outros territórios ocupados por Israel após a Guerra dos Seis Dias (1967).
Na formação do Império Romano, a constante expansão dos territórios e a exploração da mão de obra dos escravos configuraram as bases de uma rica economia. Contudo, a partir do século III, esse sistema passou a mostrar seus primeiros sinais de colapso no momento em que as autoridades não conseguiam ampliar a quantidade de trabalhadores disponíveis. A crise do escravismo abriu caminho para transformações que reviraram a realidade econômica romana.
Tradicionalmente, os escravos obtidos nas guerras promovidas contra os povos estrangeiros eram enviados para as grandes propriedades responsáveis pela produção de alimentos. Conseqüentemente, os produtores agrícolas e comerciantes se enriqueciam pela