conceitos éticos de Sócrates, Platão e Aristóteles
Seu pensamento era racionalista. Ele acreditava que o bem era a felicidade da alma e o bom era útil para felicidade. O homem que errava, errava por ignorância, por isso precisava ser ensinado.
Também para ele haviam princípios universais de ordem e justiça que vinham de Deus e eram impostos aos homens.
Quem desobedecesse a essas leis, era contrário a Deus, assim como à ética e a moral; eram ignorantes.
Ele acreditava que era possível mudar a moral dos homens de forma intelectual e pregava que bens eram úteis se produzissem felicidade, e que virtude e sabedoria eram bens supremos e que através deles viriam outros bens.
Em resumo quando o homem conhece o bem, não pode ignorá-lo, por outro lado, praticando o bem, sente-se dono de si e é feliz.
A Ética de Sócrates basta saber o que é bondade para que se seja bom. Na época de Sócrates era uma noção perfeitamente coerente com o pensamento, ainda que não com a prática da sociedade grega. Para Sócrates pode ser atribuída à origem da ética (ou filosofia moral), tendo como ponto de partida a consciência do agente moral, “É sujeito ético ou moral somente aquele que sabe o que faz, conhece as causas e os fins de sua ação, o significado de suas intenções e de suas atitudes e a essência dos valores morais”. Sócrates afirma que apenas o ignorante é vicioso ou incapaz de virtude, pois quem sabe o que é bem não poderá deixar de agir virtuosamente. Sócrates não foi somente o bom; procurou também a ciência do ser bom, a ética, à filosofia moral, a partir de princípios gerais absolutos, tendo como fim da ação a felicidade.
A ética de Sócrates reside no