Conceito de Ética na Grécia
Contudo a Ética no perído grego era direcionado a um foco diferente do da sociedade medieval, moderna e pós-moderna. No perído grego a Ethos, variava conforme seus pensadores, Sócrates por exemplo racionaliza a Ética e preconiza uma concepção do bem e do mal e da da virtude, Já com Platão, a Ética ganha fôlego na política a partir de uma concepção metafísica e da sua doutrina da alma, por sua vez Aristóteles fala do homem político, social, condenado a viver na pólis.
Com essas linhas de pensamento que moldaram por alguns séculos a ética da humanidade, bem como a de muitos povos e civilizações futuras, percebesse que a ética na grecia antiga se fixava muito mais no carater público individual de cada ser, bem como sua conciência moral individual que era anexada de maneira livre e racional ao seu meio de viver naquele período.
Porem apos a decadência do universo grego e suas filosofias éticas, a reflexão da ética filosófica toma novas direções: de uma moral da pólis para uma moral do universo. Isso devido a grande influência da igreja e suas normas de convivência social que eram reguladas pelo cristianismo.
Neste período a ética passa da dimensão de ação, no comportamento, no agir social para a dimensão das boas intenções com o desejo de alcançar o bem para atender a vontade divina. Mesmo que nesse período a filosofia estivesse a favor da teologia como se percebe com os trabalhos de Agostinho e Tomás de Aquino as visões socráticas, platônicas e aristotélicas eram usadas exclusivamente para cristianizar e não mais ser inspiradora da liberdade e racionalidade individual.
A ética de Agostinho foi desenvolvida por uma idéia teológica nas categorias de ordem e de fim, ordem essa atribuída com um significado ontológico e ético que se articula à