Comunismo
Comunismo pode ser entendido como certo tipo de ordenação social, política e economia onde as desigualdades seriam abolidas. Nos séculos XIX e XX o termo foi usado para classificar um movimento político. De acordo com esta ideologia, os meios de produção como fábricas, fazendas, minas, etc ,deixaram de ser privados tornando se públicos. No campo a ideologia comunista defende a ausência do Estado. A experiência comunista parte de uma hipótese comum onde a desigualdade social gera problemas que se desdobram em questões como a violência, a misérias e a guerra.
Como se implementa o Comunismo: No estádio da sociedade industrial, a luta de classes desenvolve-se entre o proletariado e a burguesia. Pertença a uma ou outra das classes é determinada pelo lugar que cada homem ocupa nas relações de produção: o burguês é o proprietário dos meios de produção; o proletariado só possui sua força de trabalho. Marx analisa sociedade industrial da Inglaterra do século XIX e conclui que o liberalismo econômico é um fracasso. Nessas sociedades os operários (os proletários) trabalhavam quinze horas por dia recebendo um salário miserável. Crianças de oito anos ( e as vezes menos) desciam ao fundo das minas. A mortalidade atingia níveis assustadores. A justificação liberal da propriedade (legitimada porque fruto do trabalho) parecia irrisória num mundo onde trabalhador assalariado não tinha meios de se tornar proprietário, enquanto os proprietários capitalistas podiam dispensar- se de trabalhar. A liberdade que fala o liberalismo é puramente abstrata, entende que o empregado e o patrão discutem livremente o salário; mas o empregado ameaçado pelo desemprego – e que não pode esperar porque não têm meios- é, de fato, constrangido a aceitar salário proposto. A sua liberdade abstrata nada mais é do que uma servidão real. O direito de propriedade está na origem da exploração do homem pelo homem. Pode-se mesmo dizer que o partido formado pelos comunistas, não só