Comunidades agro pastoris
Trabalho realizado por: Guilherme Lopes Fernandes
Ano / Turma: 5º J
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A Minha Nova Vida em Comunidade
Olá, caro habitante do futuro! Gostaria que tu, que estás a ler este meu pequeno diário, ficasses a saber um pouco mais sobre o meu tempo e os meus dias.
Vivo numa pequena comunidade, num local a que chamas Península Ibérica. Nem sempre foi assim. Eu não me lembro, mas ouço o meu avô contar sobre a vida do seu pai, meu bisavô, que andava de local em local, sem sítio fixo. Procuravam comida. Colhiam bagas e frutos silvestres. Caçavam animais selvagens. Procuravam proteger-se do frio e do gelo.
Felizmente, as condições melhoraram, o frio não é tão intenso. As neves foram derretendo e formaram-se belos lagos e riachos. A minha comunidade fica junto de um desses lagos. Aprendemos que juntos podemos defender-nos melhor dos animais selvagens e até a domesticá-los. Aprendemos a esperar pela colheita do que semeamos.
A minha casa é rudimentar, de barro e cobertura de colmo. Os belos campos verdes, bem regados, foram cultivados pelos meus avós e continuados pelos meus pais. Para cultivar a terra utilizamos enxadas, arados e foices. Tal permite-nos semear e plantar a terra da melhor maneira, de modo a obter-mos uma grande colheita que permita ajudar toda a comunidade.
O meu dia-a-dia começa muito cedo. Logo que acordo vou tirar o leite às vacas e às cabras. E tão bom que ele é! De selvagens, estes animais tornaram-se os nossos melhores amigos, essenciais para a nossa alimentação e indispensáveis para o trabalho da terra. Por isso vou todos os dias com eles em busca das melhores pastagens de erva verde e água.
Regresso à noitinha com os meus animais bem fartos. Venho cansado mas feliz por estar de novo junto da minha comunidade e família.
As minhas irmãs e a minha mãe mostram-me os novos cestos de vime que fizeram, para a colheita que se aproxima. Amanhã é dia de começarem a tecer algumas roupas para o frio que