Comunicação
A Batuta do Maestro e a Comunicação Interna
Somente 5% das estratégias emanadas pelos comandantes chegam ao destino final, àqueles que fazem a empresa andar
Sempre defendi a ideia de que a comunicação empresarial interna, além de funcionar como importante ferramenta de gestão, pode também colaborar, e muito, nas atividades do marketing de relacionamento. Não encantaremos os clientes lá de fora se não combinarmos antes com o pessoal de dentro de casa sobre os deveres a cumprir.
Comunicação é trabalho de catequese - é preciso doutrinar, em todas as oportunidades, os colaboradores num propósito comum: o de atender bem aos nossos clientes. Dentro do universo empresarial, a comunicação precisa ser vista como um amálgama - ela tem o poder de juntar os interesses de todos numa única direção.
Porém, por ser uma atividade quase artesanal, que dá muito trabalho e pouco prestígio, os marqueteiros fogem dela, relegando-a a um segundo plano. Solta, a comunicação interna vai encontrar seus defensores entre o pessoal do RH, que, com boa vontade, pouca verba e carente de expertise, tenta fazer o trabalho, embora lhe falte a força do apoio técnico e político para a completa execução do trabalho. Com isso, perde-se a chance de engajar os colaboradores na causa principal de qualquer empresa, a de atender bem.
Se os marqueteiros olhassem para dentro das suas empresas com o mesmo cuidado com que olham para o mercado extramuros, veriam que as estratégias arduamente trabalhadas pelas diretorias vão se perdendo pelo caminho por falta de comunicação interna de boa qualidade. Somente 5% das estratégias emanadas pelos comandantes chegam ao destino final, àqueles que realizam os processos e fazem a empresa andar. Uma estratégia só será estratégia se for bem comunicada e entendida por todos. Sem comunicação, ela é apenas uma promessa de algo ainda não realizado, um sonho.
Outra utilidade da comunicação interna é fazer com