Comunicação e manipulação da informação
A informação tem um poder essencial relacionada a muitos significados na sociedade. Apresenta-se em nossa época, como também em tempos remotos, como formadora de personalidades e opiniões. Diante disso, o seu papel mediador na relação entre o Estado e a sociedade civil, acabou sendo desejada por instituições, grupos e indivíduos. Com a revolução tecnológica, ampliou-se o acesso da população aos meios de comunicação, responsável pelo fluxo de informação, tornando maior a aproximação entre indivíduos e a sociedade e ajudando a diminuir as fronteiras nas sociedades isoladas. Contudo, essa inserção dos meios de comunicação constitui um instrumento de poder, considerado durante muito tempo, o quarto poder. Segundo Ramonet (2006) o “quarto poder” era, em definitivo, graças aos meios de informação, o poder de que possuíam os cidadãos para criticar, rebater, opor-se, de uma forma democrática, a decisões legais que podiam ser injustas, e até criminosas contra alguns cidadãos inocentes. Devido à globalização, o quarto poder deixou de contribuir na denuncia de erros, discriminações e abusos de empresas e do governo e passaram a pertencer a grandes grupos. Ou seja, não mostram como objetivo cívico de corrigir as irregularidades e nem agir contra a esses grupos que influência na construção da formação da opinião pública. Os meios de comunicação de massa que deveriam ser independentes e ter como principio informar com ética e defender de forma imparcial, independente e objetiva a população, estão subordinados a questões de interesses econômicos e políticos. Essa influência se torna preocupante, pois a qualidade das informações que são divulgadas é tendenciosa e manipuladoras. Desse modo, os meios de comunicação, muitas vezes, deixam de defender, lutar pelos direitos dos cidadãos, como também agem contra o povo. Diante disso, meios de comunicação passam a não ser um recurso democrático para os cidadãos. Além disso, a