Comunicação e Expressão
Professora : Sandra
E agora, aonde vamos?
Uma pequena vila libanesa, composta por católicos e muçulmanos, que mesmo possuindo religiões distintas, convivem como uma grande família, respeitando as diferencias religiosas e evitando o conflito. O passado da aldeia no entanto, foi marcado pela guerra, pela morte, pela agustia das mulheres que perderam seus maridos e que temem a luta armada novamente. O clima amigável e pacífico então é quebrado pelos homens da vila, procurando sempre entrar em conflito entre si, e para eles, a luta armada é a única saída para resolver os problemas. As mulheres por sua vez, fazem o possível e o impossível para não haver a guerra, buscando sempre soluções (quebrar o rádio e a TV, esconder um corpo, quebrar tabus, e até servir haxixe para os homens) para evita –la. Dentre as mulheres da vila, destaca-se Amale, católica, dona de um café e mãe de um filho. Amale pode ser considerada uma protagonista, sempre liderando as mulheres frente a ignorância dos homens da aldeia. Em determinada cena , Amale aparta uma discussão em seu café, e aponta para os homens sobre as mulheres de luto, fruto da luta armada iniciada por eles. A cada dia que se passa, a situação fica mais caótica, e as mulheres tomam decisões bem radicais como “inverter” os costumes e até servir haxixe para acalmar os homens. È claro o apelo que o filme faz pelo fim das gueras religiosas do oriente, mesclando humor com a dramática realidade enfrentada pelas mulheres que perdem seus maridos para uma guerra fútil. Por fim, o filme tenta equiparar os conflitos na aldeia libanesa com as guerras religiosas de escala mundial, fazendo uma crítica a esse conflito que devasta países e gera milhares de mortes em nome da fé.