Comunicação Social
Os conceitos foram elaborados pela Escola Norte-Americana, nos anos 30. Seu principal objetivo foi causar efeitos sobre o comportamento da população, em meio à 1ª e 2ª Guerra Mundial.
A concepção de comunicação que embasa este modelo parte do princípio da sociedade organizada em massa, ou seja, "cada elemento do público é pessoal e diretamente atingido pela mensagem" (Wright Mills, 1975, 79) e "Cada indivíduo é um átomo isolado que reage isoladamente às ordens e às sugestões dos meios de comunicação de massa".
A massa é constituída por um conjunto homogêneo de indivíduos que, enquanto seus membros são considerados iguais, indiferenciáveis, mesmo que provenham de ambientes diferentes, heterogêneos, e de todos os grupos sociais. É composta por pessoas que não se conhecem, que estão separadas umas das outras no espaço e que têm pouca ou nenhuma possibilidade de exercer uma ação ou influência recíprocas. O isolamento do indivíduo na massa é o pré-requisito da primeira das teorias das comunicações.
Quando a propaganda de guerra conseguiu unir nações inteiras em torno de um ideal comum, passou-se a acreditar na mídia como capaz de direcionar as pessoas para praticamente qualquer direção desejada pelo comunicador. As mensagens midiáticas ganharam o status de "balas mágicas" com o poder de atingir toda uma população de maneira uniforme. Segundo um dos estudiosos que ajudaram a formular a teoria, o norte-americano Harold Dwight Lasswell,1 "um instrumento mais novo e sutil tem de caldear milhares e até milhões de seres humanos em uma massa amalgamada de ódio, vontade e esperança. (…) O nome deste novo malho e bigorna de solidariedade social é propaganda."