Comunicação no terceiro setor - Atuação na ONG Irmandade das Gerações Brasileiras
Introdução
As inúmeras e ligeiras transformações que ocorreram em todo o mundo no século XX contribuíram para que fosse observado um problema decorrente destas mudanças sociais: o crescimento das grandes desigualdades e da ineficácia do Estado como ator responsável no processo de promoção da justiça social. Ambientado nesse contexto de impotência do sistema público e pela tomada de consciência dos membros da sociedade civil a respeito de sua responsabilidade social, se observa uma intensa movimentação no sentido de se organizar em movimentos, entidades e associações em geral que se estabelecem por determinadas causas. Tal movimentação origina o que hoje se denominou de Terceiro Setor. Orientada pelo ideal de conquistar outros caminhos para o profissional das Relações Públicas (RRPP) – fora do campo de atuação do
Primeiro e Segundo Setores – surge então a pesquisa sobre o tema: Relações Públicas e o Terceiro Setor, situada, aqui especificamente, na Organização Não Governamental
(ONG) Irmandade das Gerações Brasileiras (IGB).
O mundo moderno exige da sociedade atitudes bem dinâmicas que dificultam compreendê-la plenamente. Dessa forma, as informações e a comunicação passam a ser elementos de extrema importância para intermediar as ações conjuntas entre os sujeitos e as organizações.
A partir do direcionamento correto das informações é possível saber, ou melhor, compreender os rumos da sociedade. É nesse sentido que a comunicação se torna o principal instrumento de relação entre as pessoas e as instituições e esse processo assume um papel estratégico que faz surgir a necessidade da atividade do profissional das Relações Públicas. Ele deve assumir um compromisso que vise a transformação hábil dos relacionamentos sociais. É assim que o profissional das
Relações Públicas necessita estabelecer estruturas e o desenvolvimento de instrumentos de comunicação que permitam o melhor desempenho das organizações.
Apesar das discussões sobre as