Comunicação empresarial com foco na marca
Organizações que não investem em planejamento e disciplina de execução acabam descobrindo na prática que não há fórmula mágica para construção da marca, e que para tal, é necessário contar com o tempo/experiência, e acima de tudo, fidelidade à sua essência.
Hoje, a experimentação do produto e o envolvimento com as marcas ocorrem de maneira quase instantânea, diferente das marcas do passado, que tornaram-se verdadeiras lendas, determinando estilos de vida e influenciando um conjunto de atitudes em certos grupos.
Ocorre que marcas mais antigas, como Pirelli, Coca-Cola, Philips, Ford, Michelin e outras, continuam fiéis na sua essência às suas primeiras versões (anônimas, em sua maior parte), com características quase que impensáveis na estética mercantilista atual. Seguem, porém, com dignidade, entre as formas segregadas por sucessivas vanguardas artísticas do século XX, ajustadas à nova sintaxe estabelecida que o design científico tipificou como mais adequada para marcas e logotipos. (Vieira e Fascioni, 2006, pg.4 )
Costa (2003) defende que, a identidade da empresa é seu DNA. Assim, os “genes” da organização são os motivos que vão torna-la única, diferente e irrepetível. A identidade é a substância que a diferencia das demais empresas, e que a cultura é a forma como essa substância se manifesta (Costa apud Fascioni 2006, p.62).
Fascioni (2006) afirma ainda que, a representação gráfica e o nome não são e nem fazem parte da identidade corporativa. Esses elementos apenas traduzem a identidade, e, mesmo assim, nem