comunicação de crise tap
Globalização e desigualdade: questões de conceituação e esclarecimento.
GÖRAN THERBORN
Inicialmente para melhor compreender e interpretar o tema que nos foi proposto, vamos dar uma breve noção de Globalização.
A Globalização é um dos processos de aprofundamento internacional da integração económica, social, cultural, política, impulsionada pelos baixos custos dos meios de transporte e comunicação dos países no final do século XX e início do século XXI. O autor inicialmente neste texto afirma que a globalização pode ser dividida em três fases, em que a primeira é qualquer coisa que queiramos que seja, na segunda, implica em situar o conceito em discursos reais atuais e, a partir daí, talvez continuar a especificar as definições individuais. Na terceira fase, a globalização surgiu como centro de um discurso e de um protesto sócio críticos, como uma nova forma que assumem as forças adversas: o inimigo da justiça social e de valores culturais particulares. Para terminar este pequeno raciocínio, a globalização tem responsabilidade social, e, é parte de um discurso ecológico e de preocupações ambientais planetárias.
Como conceito de teoria e análise social, a globalização deve ter em conta também três tipos de exigências tais como: Significado preciso, passível ao uso de investigações intuitivas no uso sua aplicabilidade e conceito abstrato. Ainda o autor refere que a globalização está relacionada a tendências de alcance, impacto de fenómenos sociais. Elucida, também, neste ponto que a globalização é ateia e com uma relação ampla com os padrões concretos e possíveis de globalização, sem qualquer relação à priori com um caráter bom ou mau do fenómeno. A globalização é mais que um conceito, foca a realidade em termos mais vastos, é discursiva. Pode também ser dividida por duas dimensões, uma, podemos denomina-la de dimensionalidade que se refere ao conteúdo atual da globalização, a outra, pode ser chamada de historicidade.
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