Comunica o e Expressão
Exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.
Função Emotiva ou Expressiva: quando o emissor, além de relatar algo, o faz acrescentando a sua própria impressão pessoal, de modo a causar no receptor esta mesma emoção, sensibilizando-o.
Exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade).
Função Apelativa ou Conativa: quando o emissor busca influenciar o modo de pensar e agir do receptor, tomando como base um texto, um fato, antigo ou não.
Exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!
Função Fática ou de Contato: quando o emissor, através de mecanismos adequados, tenta, apesar dos ruídos e obstáculos, manter o receptor em contato, de modo que ele receba a mensagem.
Exemplo: “Alô! Está entendendo?”.
Função Metalinguística: quando o emissor usa o texto para explicar, definir, analisar, criticar, traduzir ou trocar termos e expressões da própria linguagem.
Exemplo: “Lutar com palavras é a luta mais vã. Entretanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali. Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. Mas lúcido e frio, apareço e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida. Deixam-se enlaçar, tontas à carícia e súbito fogem e não há ameaça e nem há sevícia que as traga de novo ao centro da praça.” Carlos Drummond de Andrade.
Função Poética: quando o emissor procura realçar os aspectos formais da mensagem. Para isso, ele pode lançar mão de recursos especiais, como ritmo,