Computação

Gizele Coelho de Almeida Meireles
1Unidade de Nova Andradina – Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS)
Caixa Postal 351 - CEP: 79804-970 – Dourados – MS – Brazil – Cidade Universitária de Dourados
2Curso de Licenciatura em Computação – Unidade de Nova Andradina (UEMS) – Nova Andradina, MS – Brazil [e-mail]

Pedagogia da Esperança: um Reencontro com a Pedagogia do Oprimido
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

Ao iniciar a leitura do livro, Paulo Freire dizia que poderia parecer estranho ele escrever um livro com este nome, pois, num encontro realizado certa vez, em Paris, uns dos participantes não acreditavam que ele poderia ser um educador, pois, parecia-se mais com um político, mas os mesmos eram tão políticos quanto Paulo Freire. Um dia, ele foi indagado sobre o porquê do nome do livro, num país com tanta servengonhice. E ali ele já dizia que, apesar de tanta servengonhice, os jovens e adolescentes lutavam por transparência e justiça, e ali já havia esperança, pois a esperança seria uma necessidade ontológica. A esperança é necessária, mas não é suficiente. Ela, só, não ganha luta, mas sem ela a luta fraqueja. Este livro é escrito com raiva e amor, pois, fala também que o primeiro mundo foi sempre exemplar em escândalo de toda espécie. Em 1947, em Recife, Paulo Freire e sua primeira esposa recebem um convite de Cid Sampaio que trouxe Paulo Rangel, famoso advogado e professor de Direito da Universidade de Pernambuco. Ele fala da existência do SESI e do que trabalhar nele significa para eles. Paulo, juntamente com sua esposa Elza, adoraram a proposta e já imaginaram o sucesso que seria, pois, Paulo já estava se preparando para algo como aquele proposto. Num fim de tarde, Paulo chegou em casa, e sua eposa Elza abrindo o portão lhe perguntou como tinha sido no escritório. Ele a contou da experiência que pusera fim à sua recém-iniciada carreira de advogado, pois tinha se emocionado muito naquela tarde. Dizia ele que advocacia