Computadores
S/360, lançado pela IBM em 1964. À direita, o MacBook Air, o mais recente produto da
Apple, a usina de criações tecnológicas comandada pelo americano Steve Jobs. O
S/360 – usado basicamente para cálculos de balística em unidades militares, experimentos científicos em universidades e controle das finanças de grandes empresas – pesava até 10 toneladas e ocupava um espaço de 800 metros quadrados, o equivalente a seis apartamentos de classe média. O MacBook, o laptop mais fino da atualidade, tem 1,36 quilo e pode ser erguido na ponta dos dedos (como Jobs, também um mestre do marketing, adora demonstrar). O mais impressionante: o pequeno computador da Apple é capaz de armazenar uma quantidade de dados 10 000 vezes maior do que a de seu antepassado da IBM e é 21 vezes mais veloz nos cálculos. Isso significa que uma operação que demora um minuto no MacBook levaria quase meia hora para ser realizada pelo S/360. Foi a junção desses dois fatores – a diminuição do tamanho das máquinas e a melhora extraordinária de seu desempenho –, aliada à invenção e difusão da internet, que permitiu a transformação do computador numa espécie de eletrodoméstico. Por meio dele, é possível hoje conversar com pessoas ao redor do mundo, acessar arquivos antes impenetráveis, assistir a filmes e programas de televisão, efetuar operações bancárias, fazer buscas de toda sorte, editar e transmitir textos e, é claro, realizar cálculos de razoável complexidade. E tudo isso em