Compulsão a tecnologia
Da compulsão à tecnofobia
Freqüentemente, encontro pessoas radiantes, exibindo seus brinquedinhos tecnológicos, como um celular com câmera, um handheld cheio de funções ou um gravador de DVDs. Alguns usuários são compulsivos quando o assunto é adquirir novidades. Para eies, ter a última inovação tecnológica é o que importa -mesmo que ela nunca seja utilizada. Contra-pondo-se à seita dos adoradores de gadgets estão os tecnofóbicos, indivíduos que têm pavor de tecnologia e que rezam para não ter de apertar um botão para conseguir alguma coisa. Conviver entre esses dois extremos é um exercício curioso. uma pesquisa para descobrir qual seria o "produto ideal". Descobriu que um videocassete simples seria adequado para a maioria dos entrevistados. Uma caixa preta com três botões. Uma para ligar/desligar e outros dois para tocar a fita ou ejetar. Lançado, o produto ideal foi um fracasso. Uma nova pesquisa descobriu que os potenciais compradores achavam o aparelho muito simples e sem recursos. Programar a gravação de filmes da televisão era um recurso considerado muito importante pelos usuários. Mesmo sem ser utilizado. Além disso, era mais uma oportunidade para contar as vantagens da tecnologia aos amigos.
As pessoas adoram adquirir o que há de mais moderno, mas odeiam ter de descobrir os comandos necessários para aproveitar o máximo dos equipamentos
A indústria busca continuamente criar produtos que atendam aos anseios dos consumidores, numa verdadeira cruzada em busca da solução perfeita. No seu canto, o usuário sonha com um equipamento que faça tudo. Na prática, os resultados nem sempre são os melhores, e gastase rios de dinheiro com produtos sofisticados que estão fadados à subutiiização. Nesse cenário, todos estão errados, fabricantes e consumidores. Você provavelmente tem (ou teve) um videocassete. Responda com sinceridade:
Quer outro exemplo? O poderoso celular que você acaba de comprar possui agenda para mil nomes, gravador de voz e jogos,