Compuls O Alimentar E As 3 Abordagens Da Psicologia
TCC (Duchesne et all, 2007)
Gestalt (Nunes e Holanda, 2008)
Psicanálise (Kelner, 2004)
Conceito
Caracterizado por episódios de compulsão alimentar recorrentes na ausência dos comportamentos compensatórios inadequados para evitar o ganho de peso observados na bulimia nervosa (purgação). Durante o episódio de compulsão alimentar, há um sentimento de falta de controle sobre o comportamento associado à ingestão de grandes quantidades de alimento, mesmo que o indivíduo esteja sem fome, levando a um grande desconforto. Esse episódio é sucedido por um intenso mal-estar subjetivo, caracterizado por sentimentos de angústia, tristeza, culpa, vergonha e/ou repulsa por si mesmo1
Transtorno
alimentar no qual ocorrem episódios recorrentes de consumo alimentar compulsivo, chamados de crises ou episódios bulímicos, com ingestão de alimentos muito maior do que a maioria das pessoas consumiria em condições e circunstâncias similares, em pequeno intervalo de tempo, associado à sensação de perda de controle sobre o comportamento alimentar
A obesidade traz à cena não apenas uma referência estética e psicossocial da imagem do corpo, como também um complexo de identificações positivas e negativas se compreendendo genealogicamente. São processos muito arcaicos, cujo desvendamento psicopatológico está centrado nos investimentos primitivos do intercâmbio alimentar, na relação objetal.
Causas/
Comorbidade
Obesidade, perfeccionismo, impulsividade, ansiedade e isolamento social, além de uma maior vulnerabilidade à depressão, uma pior qualidade de vida e uma pior auto-estima nesse grupo de indivíduos. Extrema preocupação e insatisfação com a forma corporal, pior resposta aos tratamentos que objetivam emagrecimento, um maior número de tentativas malsucedidas de adesão a dietas, uma maior dificuldade para perder peso, uma pior manutenção do peso perdido e uma maior taxa de abandono dos tratamentos8.
A etiologia dos transtornos alimentares é formada por um conjunto de fatores em