Compostos de coordenação - Relatorio
O termo composto de coordenação é usado para designar um complexo neutro ou um composto iônico no qual pelo menos um dos íons é um complexo e é definido como um átomo ou íon central ligado a uma “esfera” de íons ou moléculas. Mais especificamente, um composto de coordenação seria constituído por um ou vários ácidos de Lewis ligados a uma ou várias bases de Lewis. O átomo da base de Lewis que forma a ligação com o átomo central é chamado de átomo doador, porque ele que doa os elétrons usados para formar a ligação. O átomo ou íon metálico, o ácido de Lewis do complexo, é o átomo receptor. Há também os chamados complexos metálicos, quando o acido de Lewis é um metal de transição. Um íon hidratado já constitui uma espécie complexa. As moléculas do solvente podem ser substituídas por moléculas que formem espécies termodinamicamente mais estáveis.
A formação de complexos é comum com metais de terminação d e f, os quais possuem orbitais atômicos livres, disponíveis para receber os elétrons dos ligantes. A química dos metais de transição é dominada pela tendência á formação dos íons complexos. Muitos compostos que demonstram cores chamativas são paramagnéticos, de modo contrário a maioria dos compostos dos metais representativos são brancos ou incolores, e a grande maioria não demonstra paramagnetismo.
Algumas teorias foram criadas para explicar a existência dos compostos de coordenação, a teoria de Werner foi de grande contribuição para os estudos, pois quebrou todos os paradigmas no que dizia respeito à valência e estrutura em compostos de coordenação, isso porque ele introduziu o conceito de valência primaria (numero de oxidação do íon metálico) e valência secundária (numero de coordenação), demonstrando que as ligações em complexos envolvem dois tipos de valência. Temos ainda outras que explicam as ligações entre o metal e os ligantes que são a TLV (Teoria de Ligação de Valência), TCC (Teoria do Campo Cristalino) e a TOM (teoria do orbital molecular).