Relatório compostos de coordenação

Os elementos do bloco d são constituídos por três séries de elementos, que são formados pelo preenchimento dos níveis eletrônicos 3d, 4d e 5d. No bloco d, diferentemente dos blocos s e p, os elétrons vão sendo adicionados ao penúltimo nível eletrônico, expandindo-o de 8 para 18 elétrons. São comumente denominados “elementos de transição”, pois apresentam uma subcamada d incompleta no átomo neutro ou em seus íons. Também estão entre os elementos do bloco s e do bloco p, apresentando, portanto propriedades intermediárias, que são uma transição entre os elementos altamente reativos do bloco s, que formam geralmente compostos iônicos, e os elementos do bloco p, que formam geralmente compostos covalentes. [1] [2] Um aspecto marcante dos elementos de transição é o fato de poderem existir em diversos estados de oxidação, que estão relacionados, por sua vez, às estruturas eletrônicas dos elementos. Os dez elementos de transição que seguem o cálcio (o elemento do bloco s que prece o primeiro elemento da primeira série de transição) devem ter de um a dez elétrons adicionados, de maneira regular, a essa configuração eletrônica: 3d1, 3d2, 3d3,... 3d10. Isso realmente acontece, exceto para o cobre e o cromo. Nesses casos, um dos elétrons s vai para o nível d, por causa da maior estabilidade dos orbitais d exatamente semipreenchidos ou totalmente preenchidos. A partir do ferro, a remoção de elétrons é mais dificultada devido à redução significativa do raio atômico, de modo que nox mais elevados que +6 não são alcançados. [1]

Os elementos de transição exibem uma tendência inigualada de formar compostos de coordenação com bases de Lewis, ou seja, com grupos capazes de doar um par de elétrons, que são denominados ligantes. Um ligante pode ser uma molécula neutra, como o NH3, ou íons tais como Cl- ou CN-. Os elementos do bloco d têm elevada tendência de formar complexos, pois formam pequenos íons de carga elevada, com orbitais vazios de baixa energia capazes de receber