Compostos de Azoto

Universidade Nova de Lisboa
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Ano lectivo: 2013/2014

Técnicas Laboratoriais em Ambiente Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente

Relatório nº4
Determinação dos compostos azotados

Docentes:
Prof. Doutora Maria da Conceição Carrilho Raimundo Santos
Prof. Doutora Rita Maurício

Discentes:
Cristina Pereira nº39390
Marisa Ovelheiro nº40876
Sara Mendonça nº36891

Monte da Caparica, 3 de Junho de 2014
Índice

Introdução

O azoto, como constituinte das moléculas de aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos é um elemento indispensável aos seres vivos. Os compostos de azoto que existem nas águas podem ser origem natural (erupções vulcânicas, fixação biológica de azoto por microrganismos) ou uma origem antropogénica (escorrimento de águas pelos solos agrícolas e águas residuais domésticas e industriais) (Sawyer et al., 2003). A descarga de compostos de azoto nos sistemas aquáticos pode provocar efeitos prejudiciais ao equilíbrio do ecossistema tais como o crescimento desmedido de algas (eutrofização) e a diminuição de oxigénio dissolvido (Sawyer et al., 2003).
Também em águas naturais a existência de compostos de azoto pode dificultar ou mesmo tornar impossível o seu uso para consumo público, visto diminuir a eficiência da desinfecção e/ou trazer riscos para a saúde pública. Em águas naturais e águas residuais, as formas de azoto de maior interesse são os nitratos, os nitritos, o azoto amoniacal e o azoto orgânico. O azoto orgânico consiste no azoto no estado trivalente negativo que se encontra ligado a compostos orgânicos (Sawyer et al., 2003). O azoto orgânico pode ser determinado juntamente com o azoto amoniacal e assim ser designado por azoto kjeldhal. De acordo com o Decreto-Lei nº 236/98, que estipula como máximos recomendados para o azoto kjeldhal em águas doces superficiais