Composições do Aterro Sanitário
O biogás gerado nos aterros sanitários é composto basicamente pelos seguintes gases: metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), nitrogênio (N2), hidrogênio (H2), oxigênio (O2) e gás sulfídrico (H2S). Pelas características dos resíduos sólidos no Brasil, o biogás gerado na maioria dos aterros sanitários apresenta elevada concentração de metano, acima de 55%, e de Dióxido de Carbono, acima de 30%.
O processo de digestão anaeróbia dos resíduos ocorre pela ação de micro-organismos que transformam a matéria orgânica em um gás conhecido no Brasil como “biogás”.
O biogás gerado nos aterros sanitários, por contar em sua composição com metano e dióxido de carbono, é um dos gases formadores do fenômeno conhecido efeito estufa e que vem contribuindo para o aquecimento do planeta.
Caracterização do lixo a ser colocado no aterro
Os tipos de lixo que são depositados em aterros são de origem de residências, industriais, hospitalares e construções em geral. Grande parte deste lixo é formado por não-recicláveis.
Infraestrutura básica do aterro
Os aterros sanitários são construídos, na maioria das vezes, em locais distantes das cidades. Isto ocorre em função do mal cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas. Porém, existem, atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.
A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados (chorume) acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - P.E.A.D., sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume deve ser tratado e/ou re-circulado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente.
Seu interior deve possuir um