comportamento feminino
A obra “Adeus ao trabalho? ’’ está estruturada em quatro partes. Na primeira, sob o título ‘Fordismo, toyotismo e acumulação flexível’, inicia recuperando a visão de importantes pesquisadores a respeito das experiências recentes do processo de produção e trabalho. A segunda parte trata das metamorfoses no mundo do trabalho, defende que as alterações: redução do número de trabalhadores fabris, crescimento do emprego em serviços, qualificação, desqualificação e fragmentação da força de trabalho, entre outros. A crise contemporânea dos sindicatos é a terceira parte do livro. Demonstra que o processo de fragmentação, heterogeneização e complexificação da força de trabalho questiona a permanência da organização sindical tradicional, construída com base no segmento estável dos trabalhadores.
Por fim, Antunes pergunta de que crise da sociedade do trabalho se está falando. Dadas as consequências teóricas e políticas que derivam das possíveis respostas, certamente à última parte de seu livro é a mais polêmica.
PRIMEIRA PARTE
I
FORDISMO, TOYOTISMO E ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL
“[...] Por isso pensamos que se possa dizer que, no universo da empresa da era da produção japonesa, vivencia-se um processo de estranhamento do ser social que trabalha que tendencialmente se aproxima do limite [...]’’
Todo processo precisa de avanços e novas descobertas para que se firme a sociedade, o fordismo e o toyotismo ajudaram para que o mundo do trabalho se transformasse. Como ponto importante pode citar o Japão que fez com que isso acontecesse.
II
AS METAMORFOSES NO MUNDO DO TRABALHO
“[...] Ao mesmo tempo em que se visualiza uma tendência para qualificação do trabalho, desenvolve-se também intensamente um nítido processo de desqualificação dos trabalhadores, que acaba configurando um processo contraditório que se superqualifica em vários ramos produtivos e desqualifica em outros.”
O mundo do trabalho manual se submete tanto para a qualificação como ponto positivo,