Psicólogo

A relao dos gêneros um debate extremamente presente no momento atual da sociedade, por isso nossa proposta com o presente trabalho de abordarmos a questo dos diferentes papis e funes que so atribudos a homens e a mulheres, das relaes entre os gneros, do que ser homem e do que ser mulher, do que no ser homem e do que no ser mulher, do feminino e do masculino. Nosso objetivo lanar um olhar sobre esse assunto, muitas vezes conflituoso, entendido por muitos como uma pequena polmica contempornea, expondo e problematizando algumas questes sobre ele. Para isso, passaremos pelos principais aspectos biolgicos que distinguem os gneros e pela teoria social do materialismo histrico. Problematizaremos assim a distino entre o feminino e o masculino, da qual se originam diferentes atribuies de papis. Entender as relaes de gnero como fundadas em categorizaes presentes em toda a ordem social, permite compreender no somente a posio das mulheres, em particular, como subordinada, mas tambm a relao entre sexualidade e poder. Se ao longo do sculo XX acreditou-se que todas essas diferenas seriam determinadas por condicionamento social, hoje a cincia j aponta fatores genticos e hormonais como causas de comportamentos distintos. Partindo dessa constatao e em oposio ela, podemos apontar os movimentos sociais que argumentam pelo materialismo histrico. Avanando em nossa proposta de pesquisa, iremos apresentar um resumo das teorias de diferenciao biolgica para contrastar com outras linhas conceituais. Uma viso biolgica Fausto-Sterling (1992), aponta para a dcada de 1990 como a dcada da diferenciao sexual do crebro, analisando numerosos estudos cientficos que buscam por bases biolgicas para diferenas cognitivas entre os sexos. As explicaes e teorias so as mais diversas possveis h quem afirme que o crebro feminino menor que o masculino que o lobo frontal (que seria a parte cerebral mais importante para o desenvolvimento cognitivo humano) menos desenvolvido nas mulheres que o padro