Comportamento em lugares públicos
O do autor é desenvolver um esquema capaz de abordar uma área quase negligenciada na realidade social: o comportamento em lugares públicos e sem públicos. Goffman considera que as distintas características da interação face a face, a riqueza do fluxo de informações e a facilidade do feedback possuem significação estruturante o suficiente para proporcionar uma fundamentação analítica para abordar cada aspecto desse comportamento.
Erving Goffman no decorrer do texto trata das regras que orientam o comportamento do indivíduo e as diversas formas de interação focando principalmente no que ele chama de interação face a face que ocorre e lugares públicos e que ele utiliza o conceito de ajuntamento, que são as ocasiões sociais onde os indivíduos se encontram.
Suas observações acontecem em hospital psiquiátrico, fábrica de costura, convento, sempre percebendo as mensagens incorporadas e como acontece o processo de transmissão e recepção. O interesse do autor em observar lugares públicos talvez seja porque existem regras que estão subtendidas de como se comportar perante indivíduos que não se conhece e estas regras orientam a interação social. Ele utiliza o conceito de ethos para explicar que em uma determinada situação o indivíduo deve agir conforme requer aquela ocasião agindo com interesse para mostrar que está integrado, mas sem expor demais sua opinião. Esse ethosé uma estrutura emocional própria que é criada e reproduzida pelos indivíduos que as realizam.
O corpo é um instrumento fundamental da comunicação, mesmo que não falemos nada, com a expressão do corpo sempre transmitimos uma mensagem, por isso aprendemos a nos policiar e agir segundo regras sociais que se tornam códigos que regem as interações sociais, “padrão de comportamento estabelecido”. Deste modo as análises das interações são feitas dentro de situações onde