Comportamento de risco no trânsito
Comportamentos de risco no trânsito
JANNE LAURA LIMA DE ARAGÃO
Belém, PA
18/02/2012
INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial de Saúde - OMS (2002) apud Panichi e Wagner (2006, p.159) os acidentes de trânsito são considerados a segunda causa de mortes por fatores externos entre adolescentes do sexo masculino. No Brasil, o acidente de trânsito é apontado como a segunda causa de mortes de jovens, sendo a primeira na região Sul (Fundação Nacional da Saúde, [FUNASA] 2000). Além de os jovens se envolverem em acidentes de trânsito, eles ainda põem em risco a vida de pessoas inocentes (PANICHI ;WAGNER , 2006). Portanto, “O elevado índice de vítimas fatais por acidentes de trânsito, principalmente entre jovens, representa um problema de saúde pública que merece maior atenção”. (HARRÉ, 2000; MARÍN-LEÓN & VIZZOTO, 2003 APUD PANICHI ; WAGNER ,2006, P.159). Apesar desses dados alarmantes ainda existem poucas pesquisas que ajudem a entender e prevenir essas violências no trânsito. Para Rozestraten & Dotta, (1996 apud PANICHI ;WAGNER 2006, p.159), Dentre os elementos que se relacionam com as causas dos acidentes, sabe-se que mais de 90% deles estão associados a fatores humanos. Apenas 10% têm suas causas relacionadas às condições ambientais, condições da via ou condições do veículo. Por isso a importância de investigar os comportamentos de riscos envolvidos nesse contexto como forma de prevenir os acidentes de trânsito, especialmente no Brasil. A psicologia de trânsito tem como objetivo estudar “os comportamentos das pessoas no trânsito bem como os fatores humanos externos e internos, conscientes ou não que os possam provocar ou alterar” (BARTHOLOMEU, 2008). E é com a ajuda dela que pode-se pensar de maneira específica sobre o