Complexo de dipo esquema

-Menino:
Primeiro objeto amoroso é a mãe.
Vive com a mãe numa relação de quase indistinção, “colados”, simbiotizados.
Quando a mãe se ausenta, para fazer qualquer coisa, a criança percebe que a mãe deseja algo além dela. Começa uma angustia pela falta da mãe ( angustia de castração).
Nesse mesmo tempo, o menino manipula o pênis. Na infância, na fase caracteristica do Édipo, a fase fálica, o pênis é a principal zona erógena e o mais importante objeto sexual auto-erogeno. O auto valor que o menino concede ao pênis reflete naturalmente, em sua incapacidade de imaginar uma pessoa semelhante a ele que seja desprovida do pênis. Ou seja, nesta fase, meninos e meninas reconhecem a presença de um único sexo que seria o masculino, ou seja, todos tem o penis.
Assim, no primeiro momento quando o menino vê os genitais de uma menina, ele não dá muita importância. Acredita que o dela é muito pequeno, mas vai crescer.
Ao mesmo tempo, o menino costuma obter prazer estimulando este órgão com a mão. Quando algum adulto, normalmente seus pais, o intimidam com esse ato aparece a ameaça da castração.
Em um segundo momento, o menino quando se depara com os genitais femininos, estes são encarados como um órgão mutilado e trazem a lembrança da castração.
O menino quando percebe que a mãe se ausenta, que deseja algo além dele, acredita que é porque ela busca no pai o que ela mesma não tem.
O menino vê o pai e sente a angústia da castração. Assim, a angústia de castração confirma que há no outro, o que ele também gostaria de ter. Então, o filho buscará se identificar com o pai, possível detentor do falo e sairá do Édipo.
Isto porque, o menino para não perder o que lhe é precioso, sai do Édipo pela angústia da castração. Após perceber que o pai também não tem ele vai buscar na cultura e nas outros objetos de amor.

Menina:
O primeiro objeto amoroso para a menina também é a mãe.
Se o menino saí do Édipo pela angústia de castração, a menina pela angústia de castração, entra no Édipo.
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