complex training

David Docherty, MS,PhD, Dan Robbins, MS, CSCS and Matt Hodgson,CSCS, “Complex Training Revisited: A Review of its Current Status as a Viable Training Approach” National Strength and Conditioning Association, December 2004; 26 (6): 52–57
A potência por definição é a quantidade de força ou trabalho por unidade de tempo e é considerada um aspeto fundamental na performance atlética de cada indivíduo, cujo desporto envolva velocidade, agilidade e ações explosivas. Existem três métodos que têm sido mais utilizados para desenvolver a potência, sendo eles treino de força tradicional com cargas elevadas (80-90% 1RM), exercício pirométricos envolvendo a aceleração e desaceleração do peso corporal, e treino de força dinâmico que consiste numa carga de 30-50% de 1RM o mais rapidamente possível. O Complex Training, termo creditado por Verkhoshansky et al., consiste num método de exercício contra resistência utilizando cargas pesadas (1-5 RM), seguidas da execução de um exercício pirométrico biomecânicamente similar. Por exemplo 5 RM de agachamento seguidos de 6 a 8 saltos verticais.
Explicação fisiológica Racional O Complex Training assume que a capacidade explosiva do músculo está potenciada logo após a realização de algumas contrações máximas. Este fenómeno é intitulado de postactivation potentiation, ou potenciação pós-ativação, que aumenta a capacidade performativa aguda do músculo, e que repetida ao longo do tempo em programa de treino pode levar a alterações crónicas. A postactivation potentiation é explicada com base em duas teorias. A primeira diz que a pré-estimulação do músculo aumenta a excitabilidade da pool de moto neurónios e aumentando a ativação neural recrutamos mais unidades motoras, com uma melhor sincronização e menor inibição pré-simpática. A segunda teoria assenta fosforilação da cadeia leve de miosina estimulada pelo aumento de cálcio sarcoplasmático. É possível também que a postactivation potentiation seja o resultado da interação destas duas