Comparação Político Econômica Japão, Haiti (2011)
Comparação Político-Social (Japão e Haiti)
Muitas catástrofes vêm acontecendo desde o final de 2010, porém as duas tragédias mais marcantes, sem dúvidas foram a do Japão e a do Haiti, nunca houve tantos mortos, desabrigados e miséria desde o que aconteceu no Haiti, o número de mortes passou dos mil e houve mais de milhares de desabrigados ao longo de toda a região do Haiti.
Porém uma catástrofe que superou a do Haiti foi a que ocorreu no Japão no começo do ano de 2011, que até agora está sobre a exposição a irradiação causada pelas explosões de campos de armazenagem de produtos Químicos que foram explodidos em conseqüência do terremoto de mais de nove pontos na Escala Richter. Nesta semana ocorreu uma entrevista entre republicanos com o ativista Brasileiro José Luiz Petrola, militante do MST, que vem atuando no Haiti até agora. Na entrevista fica evidente que um impacto de um terremoto só é proporcional a situação particular a que vive a sociedade atingida.
Um tremor, como o visto no Japão desta semana, seria muito mais devastador no Haiti, que sofrera com um sismo em janeiro de 2010. Basta comparar o número de vítimas até o momento, com o grau do sismo. Portanto, não é a geografia, entendida aqui especialmente como localização geográfica, que faz a tragédia de um povo, e sim seu padrão de desenvolvimento econômico e social. Desde janeiro de 2009, a Brigada Internacionalista atua no Haiti com as organizações camponesas do país para contribuir com o desenvolvimento de agricultura no país, buscando saídas coletivas para o povo, por meio da solidariedade internacional. Lá, os militantes brasileiros atuam em quatro frentes de cooperação: produção de sementes, reflorestamento e produção de mudas, captação de água da chuva e escolas técnicas de nível médio.
Segundo um levantamento feito pelo Centro de Pesquisas de Epidemiologia dos Desastres (Cred), o desastre natural mais custoso até hoje havia sido o terremoto de Kobe, no