Comparação entre fordismo, toyotismo e volvism

Comparação entre Fordismo, Toyotismo e Volvismo

O início do ciclo de produção capitalista caracterizou-se fundamentalmente pela separação entre trabalhador e meios de produção.
Foi com o surgimento das grandes fábricas e das linhas contínuas que houve uma aceleração radical nos sistemas organizacionais.
Na indústria automobilística, durante o período de produção manual, as organizações eram descentralizadas, coordenadas directamente pelo dono que tinha contacto com todos os envolvidos. O volume de produção era baixo, a força de trabalho era altamente especializada e muitos empregados tendiam a abrir a sua própria empresa. Os custos de produção eram altos e não caiam com o aumento do volume. Só os ricos podiam comprar carros que regra geral eram pouco confiáveis e de baixa qualidade. No final do século XIX devido à mudança tecnológica e económica, ocorreu uma grande mudança. Henry Ford introduziu conceitos de produção conseguindo reduzir drasticamente os custos e melhorar substancialmente a qualidade dos veículos.

Fordismo O fordismo é um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, cuja principal característica é a produção em massa. Henry Ford criou este sistema na segunda metade do século XIX para a sua indústria de automóveis, projectando um sistema baseado numa linha de montagem. O conceito chave da produção em massa está na completa e consistente relação de intercâmbio dos vários processos de fabrico e na simplicidade da montagem.
O objectivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim diminuir o custo do produto, para aumentar o número de consumidores pois, nesta altura só os ricos tinham poder económico para adquirir automóveis que eram tão lentos na locomoção que se igualavam às carruagens. Dentro deste sistema de produção, cada funcionário executava uma pequena tarefa logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho para a realizar o que resultava numa maior velocidade