Como é feita a gasolina
A gasolina, combustível utilizado por excelência para automóveis, devido ao seu elevado poder calorífico e à facilidade de se misturar com o ar, resulta numa junção de átomos de hidrogénio e carbono líquidos voláteis, inflamáveis, que têm origem no petróleo.
Segundo a teoria mais aceite, apesar de não ser a única, o petróleo resulta de restos de animais e plantas marinhas que viveram há muitos milhões de anos e cuja deterioração bacteriana deu origem a detritos constituídos, essencialmente, por carbono e hidrogénio.
Com o passar dos anos estes sedimentos ficaram cobertos, a uma profundidade de cerca de 3 quilómetros, por camadas de areia e resíduos, fazendo com que o calor e a pressão dessem origem aos hidrocarbonetos, isto é, compostos químicos constituídos apenas por átomos de hidrogénio e carbono.
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Como decorre o processo de fazer gasolina?
O petróleo ao conter hidrocarbonetos faz com que os seus átomos de carbono que o constituem se unam em cadeias de diferentes comprimentos.
O que se tem verificado é que as moléculas de hidrocarbonetos de diferentes comprimentos têm propriedades e comportamentos diferentes, isto significa que esta diferença faz com que as cadeias tenham pontos de ebulição mais altos e possam ser separadas por destilação. Este vapor é retirado antes de ser passado para a fase seguinte, em que é bombeado por uma câmara com o catalisador.
Este processo é exatamente o que acontece numa refinaria de petróleo: o óleo cru, sem qualquer tipo de tratamento é aquecido e as diferentes cadeias são extraídas pelas suas temperaturas de vaporização. Recorre-se a esta reação química para controlar o comprimento das cadeias moleculares e transformar o petróleo em gasolina e gasóleo.
O que acontece é que as cadeias de moléculas mais pesadas, e com mais carbono, são separadas em óleos pesados e apresentam