Como o governo gera desemprego no campo
Pois bem, quando novas tecnologias modernizam os processos produtivos nas indústrias, o numero de funcionários necessários para aquela atividade tende a cair, e no campo não é diferente, quando as primeiras colheitadeiras auto propelidas surgiram a necessidade de mão de obra na colheita de grãos diminuiu, já não era mais necessário o mesmo numero de pessoas para efetuar a colheita de forma manual.
Mas ao contrario do que pensamos, quando existe uma alta na oferta de mão de obra os salários tendem a cair, e com níveis de salários mais baixos essas pessoas que virtualmente estariam desempregadas acabam sendo empregadas em outras atividades.
É aí que entra o estado com seu famoso intervencionismo que bloqueia a liberdade desses empregadores de adequar os salários a oferta de mão de obra, e com isso cria-se o desemprego. Trabalhadores que buscam emprego sempre o encontram quando aceitam a oferta salarial estabelecida pelo mercado, mas onde há intervencionismo isso não acontece.
Então, como o governo intervencionista faz com que trabalhadores fiquem desempregados?
Uma das maneiras é através dos salários mínimos. Uma vez estabelecidos acima do valor que o mercado estabelece cria-se virtualmente uma parcela de desempregados que aceitariam condições menos favoráveis, mas por imposição de lei não o podem fazer. Resumindo, os salários mínimos beneficiam os já empregados enquanto dificultam o ingresso de desempregados ao mercado de trabalho.
Existem ainda outros fatores que encarecem a mão de obra, como o seguro desemprego, dificilmente o beneficiado procurará emprego antes de terminar o beneficio. Outro fenômeno é a seguridade social compulsória, não podendo abrir mão dela, os salários reais pagos pelo empregador (Salario do funcionário + Tributos), sofrem um grande encarecimento que favorece o desemprego.
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