Como Um Romance

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PRPGP – UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
MESTRADO ACADÊMICO EM LINGÜÍSTICA

COMO UM ROMANCE, de Daniel Pennac

Profª Denise Jarcovis Pianheri
2010

O AUTOR

Daniel Pennac nasceu em Casablanca em 1944.
Filho de um oficial colonial passou a infância viajando pela África,
Ásia e Europa.
Exerceu vários ofícios antes de se tornar professor.
Lecionou francês a mais de 20 anos.
Autor de vários livros de sucesso, capaz de vender 117 mil exemplares de um único título.
Publicou Como um Romance em 1992.

A OBRA

Título original: COMME UM ROMAN
Ano de Publicação: 1992.

Um ensaio sobre a leitura,

Texto dialógico, como um romance.

“esse ato íntimo, alquimia privilegiada e misteriosa entre autor e leitor” A OBRA - ESTRUTURA

I.

NASCIMENTO DO ALQUIMISTA

II.

É PRECISO LER (O dogma)

III. DAR A LER
IV. O QUE LEMOS, QUANDO LEMOS
(ou os direitos imprescritíveis do leitor)

NASCIMENTO DO ALQUIMISTA
“O verbo ler não suporta o imperativo”. (p.13)

A leitura-obrigação busca justificativas no texto, ou no contexto para o desinteresse que causa.
“as descrições são longas demais, (...) estamos no século do audiovisual”

A proibição da leitura como um estímulo para a sua realização.

NASCIMENTO DO ALQUIMISTA

 O prazer da leitura é apagado pela obrigação da leitura:
 número de páginas a ler;
 classificações quanto ao gênero;
 análise;
 resumo;

 O livro passa a ser visto não mais como passagem para outros mundos, mas como um “objeto contundente” – algo que pode ferir.

NASCIMENTO DO ALQUIMISTA
“Enquanto isso, na sala, em torno do aparelho, o argumento de televisão corruptora vai ganhando adeptos”. (p.29)
 Justificativas sociais para o desinteresse juvenil pela leitura:
 As facilidades da vida moderna (tv, cinema, videogames, etc.);

 A necessidade de uma atitude ativa perante o texto;
 O consumismo;
 A falta de investimentos governamentais;
 As falhas na educação (programa, professores, bibliotecas, etc.);
O desinteresse dos mais jovens é