Como incentivar a leitura nas escolas
Um dos fatores relevantes para o desenvolvimento da ideia é fazer com que os alunos sintam interesse pela leitura, que não á façam por obrigação e sim por prazer. A intenção é adicionar ao ensino o espaço para uma aula que seja destinada a leitura, ² no qual a prioridade não é o desenvolvimento de competências, da fluência na leitura, da intelecção dos textos, do apuro da critica. Antes, um espaço-tempo curricular que admite a professor e alunos, percursos distintos pelos livros e pela leitura, potencializando a relação necessária do sujeito com um conjunto de aspectos que configuram a prática de ler, inclusive aqueles ligados à sua subjetividade. Convém ressaltar, de inicio, que embora a leitura seja uma atividade tão universalmente reconhecida e compartilhada a ponto de a considerarmos um bem já natural e um valor absoluto, ela não é e não pode ser tomada como uma prática sempre igual para todos, em todos os e lugares.
A biblioteca de classe se diferencia dos modos de ensino antigos, onde a leitura tinha entendimentos, práticas e maneiras muito diferentes de fazer. Era baseada na memorização de textos, leitura para serem tomadas, etc. Fazendo assim com que os alunos temessem a prática e não sentisse prazer pelo ensino, por isso a ideia da construção da BC, tendo como intuito uma educação renovada.
Segundo Lílian Lopes Martin da Silva a BC é pensada ³como uma pratica escolar possível e desejável, porque recobre dimensões importantes daquilo que compreendemos como sentido da leitura na escola. Estamos chamando de BC os acervos de livros organizados pelas diferentes turmas de alunos e seus professores de português para constituírem o material de