Como funcionam os processos de nacionalização dos hidrocarbonetos na américa latina?
As principais justificativas dadas pelos governos estatizantes, que levam o estado a nacionalizar empresas, possuem motivações ligadas à utilidade pública para beneficiar a comunidade; assegurar maior arrecadação de recursos para o Estado, evitar crises econômicas e melhorar o atendimento ao público de serviços básicos, como energia elétrica e abastecimento de água.
Na América Latina, os setores que são mais atingidos por esse processo são os setores básicos da economia; siderurgia, mineração e de hidrocarbonetos; e também os serviços básicos que atendem a população, como: transportes, educação, saúde, comunicação e bancos.
A Nacionalização na Venezuela
A Venezuela é o único membro da OPEP entre os países latinos – americanos. Para favorecer a arrecadação de impostos, o Governo Chávez aumentou as taxas de 16% de royalties sobre hidrocarbonetos e 50% de imposto sobre os lucros obtidos. A petrolífera PDVSA (Petróleos de Venezuela) se tornou a estatal que comanda as empresas e hoje deve possuir cerca de 51% das empresas de capital misto.
Nacionalizações na Bolívia
O Presidente Evo Morales, logo após assumir a presidência em 2006, iniciou o processo de nacionalização dos hidrocarbonetos. A Bolívia, um dos países mais pobres da América Latina, possui a segunda maior reserva de gás natural da América. Em 1º de Maio de 2012, Evo Morales, iniciou o processo