Como Feito O Aborto
O aborto pode ser feito por métodos cirúrgicos ou farmacológicos (medicamentosos). Os abortos farmacológicos são feitos por medicações que interrompem a gestação e promovem a expulsão do embrião e só são viáveis no primeiro trimestre da gravidez. Os abortamentos realizados por médicos, nas clínicas ou hospitais, podem ser feitos por sucção (um aparelho de sucção é ligado ao útero da gestante e é feita a sucção do conteúdo uterino), dilatação do colo do útero e posterior extração mecânica do feto, curetagem (raspagem do conteúdo uterino por um instrumento parecido com uma colher, chamado cureta) e injeção salina (a injeção é feita dentro da bolsa amniótica). Algumas vezes o abortamento pode ser realizado através de medicações que inibem o desenvolvimento do feto e, em geral, tem que ser complementado por alguma intervenção cirúrgica. As medicações destinadas a provocar o aborto podem ser administradas por via vaginal ou oral. Muitas mulheres, no entanto, recorrem a métodos caseiros ou a atendimentos em clínicas clandestinas, o que aumenta em muito os riscos de complicações sérias e, às vezes, fatais. O aborto dito cirúrgico consiste na remoção do conteúdo uterino por aspiração e curetagem. Pode ser realizado com anestesia local ou geral, segundo decisão médica. A hospitalização necessária é breve, mesmo se a cirurgia for feita sob anestesia geral. A intervenção deve ser feita no bloco operatório e dura apenas alguns minutos. O abortamento espontâneo pode ocorrer sem qualquer indicação ou aviso prévio. Geralmente esses abortos não colocam em perigo a vida da mulher. Muitas vezes torna-se necessária uma hospitalização rápida para remover o que restou no interior do útero ou possa estar em processo de degradação dentro do útero. As infecções são raras e a possibilidade de sobrarem vestígios do feto é remota
. A “pílula do dia seguinte” modifica a parede do útero de modo a impedir a implantação do ovo e, neste caso, atua como abortiva quando